A dor que você sente é igual, em intensidade, a que uma outra pessoa refere sendo a causa para tal dor a mesma?

Difícil imaginar isso, mas, pelo próprio conceito de dor: sensação subjetiva desagradável e experiência emocional provocada por uma lesão tecidual potencial ou atual, a intensidade da dor sofre influências de experiências prévias, fatores culturais, gênero, fatores psicológicos, além das causas orgânicas relacionadas à lesão.

A dor pode ser classificada de forma qualitativa, em que o paciente pode referir como “leve”, “moderada”, “intensa”, ou quantitativamente, em que se atribui uma nota à dor, considera-se, em geral, 0 (zero), como ausência de dor e 10 (dez), dor máxima, a pior da vida.

Existem escalas em que o paciente pode reportar a dor, entre as mais comuns estão a Escala Visual Analógica, que tem 10cm e varia da posição “sem dor” até “dor máxima” – sendo cada número da gradação um nível de dor – em que se pode ter um valor qualitativo e numérico.

Há também a escala de faces, em que o paciente se correlaciona com uma das faces da tabela, sendo bastante efetiva na população infantil ou com algum déficit de comunicação ou cognição.

Importante aqui é ressaltar que dor não é algo irrelevante e é uma sensação subjetiva, devendo sempre ser valorizada – não é à toa que é o 5º sinal vital.

E lembrar que além de avaliar, tratar adequadamente sempre é preciso!