Muito se fala em medicina holística ou integrativa ♾ hoje, mesmo não existindo isso como especialidade médica. Mas o que seria integrativo? Nada além de que cuidar do indivíduo como um todo, não apenas focado na doença ou no tratamento medicamentoso, buscando outras alternativas, como prover suporte religioso ao paciente.

É um tema instigante, que foge do habitual. Mesmo havendo tanta associação fé, “milagres” e tratamentos para diversas doenças na grande esfera das religiões, sejam cristãs, espiritualistas, africanas, orientais e por aí vai.

Vários estudos correlacionam o oferecimento de assessoria religiosa em pacientes paliativos – aqueles sem disponibilidade de tratamento curativo, porém, sendo possível prover uma qualidade de vida e controle de sintomas, principalmente, dor – melhoram sua qualidade de vida e satisfação, aceitando melhor os desfechos de sua doença.

Mas, entre nós, sabemos que é reconfortante a sensação de poder haver melhora, ter a crença de que algo melhor pode acontecer, independente da origem desta.

Sabemos que pacientes com dor crônica tem na psicoterapia uma ferramenta fundamental, sendo necessário injetar no paciente a ideia de que ele sempre pode ter funcionalidade e certo controle sobre seus sintomas; gerar um conforto.

Então, que tal abordarmos esse delicado tema, tão importante e que pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes? Prover a ideia de esperança, de aceitabilidade e, quem sabe, melhora tende a trazer resultados bastante positivos.